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A PINTURA BRASILEIRA ACADEMICA E A SUPERAÇÃO DO ACADEMICISMO


CONTEXTO HISTÓRICO

Em meados do século XIX, Dom Pedro II assumiu o governo e dominou as muitas rebeliões que agitaram o país até 1948, o que trouxe ao Brasil prosperidade econômica e estabilidade política.

Mesmo a guerra que o Brasil manteve com o Paraguai e que custou aos dois países um grande número de vidas e um desgaste econômico incalculável, não foi motivo para um declínio nas artes. Pelo contrário, serviu como tema artístico para que alguns pintores exaltassem a ação do governo imperial.

CARACTERÍSTICAS

Nesse contexto surge os artistas acadêmicos, influenciados pela tendência conservadora dos modelos clássicos da Europa.

Principais artistas:

- Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843-1905)

A pintura de Pedro Américo abrangeu temas bíblicos e históricos. É sem dúvida acadêmica e ligada ao Neoclassicismo. Mesmo tendo estado na Europa numa época em que já começavam as manifestações impressionistas, sua produção manteve-se fiel aos princípios da Imperial Academia de Belas Artes.

OBRAS:

Estudo de modelo vivo (1865)

A Batalha de Campo Grande (1871)

Fala do Trono (1873)

A rabequista árabe (1884)

O Grito do Ipiranga (1888)

Sócrates afastando Alcebíades dos braços do vício (1861)

Tiradentes esquartejado (1893)

Libertação dos Escravos (1889)

A Batalha de Avaí (1877)

O Grito do Ipiranga (1888)

- Vitor Meireles de Lima (1823-1903)

Nasceu em Florianópolis, e ainda jovem mudou-se para o Rio de Janeiro onde matriculou-se na Academia Imperial de Belas Artes. Nesta escola ganhou como prêmio uma viagem pela Europa, onde sofreu influencia do colorido dos pintores de Veneza, algo que muito lhe impressionou.

OBRAS:

A flagelação de Cristo (1856)

Bacante (1857-1858)

Retrato de Dom Pedro II (1864)

Aspecto da Guerra do Paraguai, aquarela, c. (1868-1870)

Estudo para o Panorama do Descobrimento do Brasil (1893)

Moema (1866)

Batalha dos Guararapes (1879)

A Primeira Missa no Brasil (1861)


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